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Uma das resoluções do meu projeto "101 coisas em 1001 dias" era trocar de carro. Era algo que eu queria muito, mas não sabia como nem quando conseguiria esse feito. Dei 1001 dias para isso. Nosso antigo carro estava conosco desde 2008, Rodrigo ainda era solteiro e tanto nos levou em viagens e passeios. Acontece que há dois anos ele só vinha dando prejuízo, quebrando toda hora, manutenções caras e nos estressando mais que dando amor. A família também cresceu e o porta-malas de um hatch já não dava conta. Ou era carrinho de bebê ou compras.
Ainda assim conseguimos viajar bastante com Ivan dentro dele, mas quando chegou a Lilian senti a necessidade de ter algo maior. Seriam duas cadeirinhas atrás e menos espaço para mala ou compras. Começamos a procura pela internet - começamos não, eu comecei. Apesar de Rodrigo saber dirigir e eu não, entendo melhor de carro que ele. Dos modelos, das falhas de cada montadora, quem teve recall, qual atenderia minha expectativa e bolso...foram semanas na OLX e WebMotors, além de sites de montadoras e feirões.
Eu não tinha dinheiro para um novo - saudade IPI zero - então fomos de usado. Aprendi algumas coisas na OLX: carro que está há muito tempo tem algum problema. Se não for físico é na documentação. Porque as lojas de revenda avançam para comprar de pessoa física rapidamente o que é bom. Soube disso quando anunciamos nosso carro hatch. Em dois dias ele foi vendido. Pagaram à vista, deram sinal já quando vieram ver aqui na garagem. Eu só queria o dinheiro mesmo, porque estava cansada de prejuízo. E com o dinheiro em mãos seria mais fácil dar entrada no próximo veículo.
Nessa mesma semana que vendi o carro, iríamos comprar outro. Tudo certo. Carro ótimo, test-drive no local feito com o proprietário. Só que o filho da mãe nos cozinhou por dias, para ganhar tempo. No final das contas, vendeu o carro para outra pessoa que pagou a mais. Ora, se a questão era o dinheiro, porque não fez a contraproposta? Ali pra mim valia índole e caráter. Fiquei chateadíssima, pois estávamos cumprindo isolamento social certinho, Rodrigo só saiu para ver o carro e tudo mais. Para o proprietário fazer essa canalhice. Ele cozinhou a gente até o outro que queria pagar mais ter certeza. Tudo bem, Deus não falha e confio no retorno Dele.
Uma semana depois achei um anúncio na OLX de um carro de modelo quase igual ao perdido, mas de data mais antiga. "Como não vi esse?" - me perguntei. Mostrei ao Rodrigo e ele foi lá ver. Gostou. Era uma pessoa que queria vender apenas para pessoa física porque era um apaixonado pelo carro, mas queria trocar por um zero. Em mais uma semana o carro, que tinha problemas na documentação, foi nosso. O proprietário resolveu toda a parte burocrática das pendências e tudo resolvido.
A parte ruim é que na pandemia o Detran não está funcionando bem, porque muitos funcionários de idade estão afastados de suas funções o que demora para resolver protocolos. Mas milagrosamente e com uma mãozinha divina, conseguimos ter a documentação, vistoria e emplacamento resolvidos em menos de dois meses - menos de 40 dias até.
Minha dica para quem quer comprar carro na OLX é sempre analisar por publicação mais recente, filtrar pelo modelo desejado e se quer comprar de pessoa física ou revendedora. Pela revendedora é mais caro, mas agilizam documentação. Por pessoa física é melhor de negociar e pagar preço justo. Mas tem que correr por fora com documentação.
O ano já está quase acabando, mas o retorno das aulas presenciais do ensino básico têm gerado grande polêmica entre as famílias brasileiras desde outubro. Embora alguns sejam a favor do retorno das aulas, o Trocando Fraldas em seu mais recente estudo, constatou que 86% das mães e pais brasileiros concordam que as aulas presenciais não devem ser retomadas no momento.
No Espírito Santo, Piauí e Rio Grande do Sul, 87% dos participantes não concordam com o retorno das aulas no momento. Em São Paulo, estado com o maior número de casos, 85% da população acredita que a suspensão das aulas deve ser mantida. Já no Rio de Janeiro, 82% dos entrevistadas concordam com a não retomada. Dentre todos os estados, Alagoas é o que menos concorda com a prorrogação da suspensão das aulas, porém mesmo assim conta com um alto percentual, 71% dos participantes.
Ademais, o estudo ainda constatou que mesmo com um alto percentual de pessoas que não são a favor do retorno das aulas no momento, somente 46% das famílias têm condições que os filhos participem do ensino remoto sem restrições; ou seja, que usufruam de todas as aulas em todas as formas que são apresentadas (online ou pela TV).
Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, estão no topo da lista das famílias que têm condições de fazer os filhos participarem do ensino remoto sem restrições. Com 57% para o Rio Grande do Sul, e 52% para os outros dois estados. Já em São Paulo, pelo menos metade da população, tem ou teria condições dos filhos participarem dessa forma de estudo remoto. E no Rio de Janeiro, 44% dos participantes responderam terem condições para tal.
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