março 16, 2017

A eterna insatisfação

eterna insatisfação

O post de hoje é um desabafinho sobre uma coisa que venho observando: a eterna insatisfação das pessoas. Meu texto não tem teor de julgamento ou raiva, apenas uma constatação no geral, tirando até o que vivi como exemplo. Se tem uma coisa que aprendi aos 30 anos foi a agradecer mais e a partir de então pude perceber o quanto as reclamações estavam rondando minha vida. Várias coisas me incomodavam, mas o que eu fazia para mudar? Foi então que comecei a reclamar menos e agir mais. As portas se abriram milagrosamente.

Por isso hoje quero levantar essa pauta com vocês, porque quantos de nós não estamos satisfeitos com algo, mas não tomamos iniciativa de mudar aquilo que tanto nos desagrada? Passamos a olhar a vida do outro com mais detalhes com a chegada das redes sociais e isso abriu um portal de comparações, desejos e até inveja. Ficar feliz com as conquistas alheias torna a sua mais alegre também, questionar o outro não melhora em nada a sua vida.

Tive um episódio aqui no condomínio de um vizinho que jogou lixo pela janela e ficou preso no post. Aquilo pode futuramente acarretar em incêndio, já que é de plástico e ficou preso em meio aos fios e gerador (que por qualquer coisa explode e sai faísca). Sabemos o quanto as pessoas reclamam de enchentes e serviços mal prestados, mas nesse caso esse vizinho nem se atentou que ele colaborou para que um serviço fique prejudicado (abastecimento de luz) e ainda, se esse lixo cai, vai entupir muito um bueiro (era um pedaço imenso de plástico bolha).

Esse exemplo mostra como algo simples do nosso dia a dia pode interferir de forma grandiosa no entorno. Além dele não ter senso comunitário, não tem ecológico. Tudo uma hora volta para a gente. Por isso nossas atitudes e pensamentos devem ser positivos e pro bem. Vejo muita gente nessa eterna insatisfação da vida reclamando de emprego, da casa, das coisas que não tem, desejando algo fora do alcance e sofrendo por isso.

Em primeiro lugar, vamos parar de admirar aquilo que não sabe nas nossas vidas. Um exemplo: eu não sigo no Instagram perfis que não condizem com minha realidade. Não sou da classe AB, logo não consumo artigos de luxo, para que vou seguir marcas e blogueiras desse segmento? Pra chorar em posição fetal pelas viagens que não faço e coisas que não tenho? Do mesmo modo, admiro as donas de casa com casas luxuosas, mas na boa? Não é pra mim. Gosto de ver gente como a gente que tem a mesma louça pra fazer mesa posta, porque não tem uma variedade pra fazer combinações, assim como curto mães que cuidam da casa que não tem ajuda, porque me identifico.

Ao contrário de umas que ficam "com babá/empregada é fácil" nos comentários, prefiro não me martirizar vendo essas que tem ajuda e seguem lindas e faceiras com seus maridos em jantares afora. Aliás, eu até sigo uma que tem ajuda e marido é rico, mas tiro proveito do que ela diz, não do que ela tem, porque entendo que o que ela faz e opta na vida dela é diferente da minha vida.

Se tem uma coisa que temos nessa vida é escolha e precisamos ser responsáveis por elas. Se escolheu seguir um perfil que não condiz com sua realidade não reclame no perfil das coisas que a pessoa tem. A sua insatisfação pessoal nada tem a ver com o outro. Você criou isso. É bem melhor seguir alguém como você, mais próximo da sua realidade, porque você se identifica e pode tentar dialogar de igual pra igual.

Tem uma frase que é ótima: "A comparação é ladra da felicidade". E é isso. Busque a origem da sua insatisfação, porque ela foi criada e você verá que muitas podem ter surgido do simples fato de você se comparar a alguém. Se não foi, mude logo o que te perturba. Não fique nessa eterna insatisfação, não transforme sua vida em um muro das lamentações. Tá ruim? Faça melhorar! Ninguém mais é capaz de tomar as rédias da sua vida além de você.

Falei mais sobre esse assunto no vídeo de hoje do canal. Quer saber mais sobre esse tema? Assiste abaixo e não esqueça de se inscrever no canal!

Priscilla
Priscilla

Mãe, esposa, jornalista e dona de casa. Adora cuidar do lar, de música e gatos. Aquela dos olhos coloridos.

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