abril 26, 2011

Desabafo OLD

"Tem gente q já tem uma ideia tão pré-concebida e estabelecida sobre você q eu não sei nem por que se dá ao trabalho de perguntar as coisas. Mas, né, super foda-se quem curte cultivar noia e ressuscitar relações já tão, tão, tããooo mortas e enterradas. Escolhas, a vida é feita de. E, ó: Páscoa é Renovação, essa é a vibe!:) Vida nova, fechamento de ciclos, uma delícia. Quando a vida tá boa a gente não fica cavucando. E é por isso que eu desejo vida boa para todo mundo. Win/win situation: galere é feliz, cresce, evolui e ESQUECE QUE EU EXISTOOOO, hahha." (@MelissaMell)

Tava conversando com uma amiga quando ela me enviou uma conversa nossa por msn de 2006. Foi uma fase muito difícil da minha vida, o pior ano da minha vida. Eu estava sem falar com essa amiga porque ela meses antes dessa conversa havia me alertado algumas coisas e eu não compreendi. Depois de tudo que ela falou que aconteceria, acontecer, voltamos as boas. Então que ela me recebeu de peito aberto.

Nessa conversa falamos de como eu andava mal, foi quando eu tive depressão, estava bem mal e todos a quem eu considerava se viraram contra mim. Expus na conversa coisas que haviam me falado, pessoas que me atacavam de graça em conversas de msn também, estando eu desarmada. Foi bem difícil.


E hoje ao ler essa conversa, vi um "ctrl-c" de outra conversa que tive nesse dia, com uma pessoa a quem eu considerava amiga. E ela dizia que nossa amizade nunca seria a mesma, porque as coisas que eu disse a magoaram muito. E mais do que isso, o que eu disse pros outros ela tomou pra si. Como se fosse melhor deixar de ser minha amiga, pra não contrariar os outros. E daí que foi bom eu ter lido isso porque já estava me esquecendo o quanto fui traída por essa(s) amizade(s).

Quando você desculpa alguém, você esquece tudo o que passou, não fica com pé atrás e nem fica relembrando pros outros e pra você o que aconteceu anos atrás. Foi o que essa amiga que me mandou a conversa fez. Tivemos um arranca-rabo em 2005. Mas em 2006 ela estava ali me defendendo de tudo e todos. Porque ela sabia que eu não estava bem, que eu já vinha mudando meu jeito por conta dos outros e estava em um antro de cobras. Como uma amiga deve ser, ela veio e me protegeu, ficou ao meu lado e me ajudou a afastar cada um daqueles que me queriam mal.

Daí leio essa conversa e relembro da outra amiga que disse que a amizade nunca seria mesma e vejo que ela me tinha como uma coitadinha, que eu era má, com desvio de caráter grave. As verdades que disse machucaram a ela e muita gente, mas foram verdades. O tempo mostrou que eram, apesar de na época não enxergarem.

Gostaria de pegar essa mesma conversa com ela e mostrar nos dias atuais, já que ela passou por muita coisa de lá pra cá. Situações muito semelhantes! Hoje vi um grande exemplo de tipos distintos de amizades. Aquela que dura e é verdadeira, que passa por cima de obstáculos. E aquela que é frágil e é movida por interesse, que se mantém porque não quer ficar mal com alguém.

Depois de tanto tempo passado, tanta coisa que "tive que provar" pra cada um desses que fala(ra)m de mim, posso dizer com toda certeza que esse único período e ano da minha vida foi um caso à parte de tudo que sou e vivi. Agi de acordo com as situações, quem me conheceu mesmo sabia que algo ali não tava certo. Não era por falta de caráter, eu não era falsa. Eu só não aguentava viver no meio de tanta falsidade. Nisso, você que é verdadeiro, é o diferente e é passado por falso. Porque vai contra todos os outros.

Tudo que sou fora 2005 e início de 2006, é o meu eu. Alguém que luta pelo que quer, que tá pouco se importando com o que os outros falam, que sabe de seu valor e não é nenhuma pobre coitada que muda isso. Tentaram e muito distorcer minha imagem. Mas é muito fácil falar quando a pessoa não está presente para se defender. É muito fácil falar quando não se tem provas, apenas palavras inventadas.

O que sou é a minha base, é o que me orienta. E quando meu radar apitou que ali não tava bacana, eu gritei pro mundo os erros e fui embora. Dou graças à Deus de ter me livrado daquela corja, era o que eu queria.
Foi o que pedi no aniversário de 2005, foi o que pedi no reveillon de 2005/2006 e foi isso o que aconteceu!

Ler essa conversa me fez ver o quanto eu estava frágil e vulnerável, diante ainda de muita coisa que iria acontecer. Mas essa situação me fez crescer muito mais forte. Tanto é que nenhuma dessas pessoas veio até mim, depois de ver que eu estava bem, para querer falar algo do acontecido. Eu tinha provas, eu sempre soube de muita coisa...se fosse pra contar UMA merda, ia contar contar todas e o rebosteio ia ser grande.

De tudo que passei, dessa conversa que li só tiro uma conclusão: o julgamento que você faz de uma pessoa, diz mais a respeito de você do que da outra.

Esse post faz mais sentido pra mim e pra essas amigas que passaram por isso tudo comigo. Se eu fosse dizer o que penso mesmo ia dar muito pano pra manga, polêmica e tal. Mas como deixei isso no passado e estou tranquila com minha consciência, sigo sem precisar atacar uma pedrinha sequer em alguém, como fizeram (fazem) comigo.

Quem está em paz, está. Não fica remoendo. E só falei pela lembrança que veio. Sobre isso não terá mais nada por aqui. E tenho dito.

Priscilla
Priscilla

Mãe, esposa, jornalista e dona de casa. Adora cuidar do lar, de música e gatos. Aquela dos olhos coloridos.

2 comentários:

  1. É por isso que te chamo de lado forte... Viver num mundo hipocrita, ser atacada, julgada e sair por cima, é só pra quem pode! Mas agora, APAGUE!

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  2. Só o fato de verbalizar isso significa que superou. E isso é bom!
    =)

    Beijocas

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